Ontem a Apple mostrou o novo MacBook Air e decretou que, dali pra frente, aquele será o “molde” dos seus portáteis. Deixaram de lado os discos magnéticos em prol da memória flash, e, em especial, as mídias óticas privilegiando conteúdo digital.
Rumores sobre drive de Blu-ray em computadores da Apple são antigos e, dado o modelo de negócios e visão da empresa fortemente atrelados à iTunes Store, é bastante provável que esse rumor morra junto com a própria mídia ótica.
Se o “look and feel” do macbook air passa a ser o padrão, não é muito arriscado dizer que, a exemplo do que fez com o disquete em1998 no iMac G3, novamente a Apple inicia o fim de uma mídia.
Prova-mor disso é a forma de restauração do Mac OS X nos novos MacBook Air. Sai o antigo DVD, entra um estiloso e completo pen drive USB. É bem provável que os donos dos novos modelos jamais precisem usar uma mídia ótica.
Com conexões cada vez mais rápidas e oferta de conteúdo sob demanda de alta qualidade crescendo (até mesmo no Brasil), é um caminho natural que, particularmente, muito me agrada. Conteúdo digital ocupa menos espaço e é “eco-friendly”. E cada vez mais CD, DVD e até mesmo Blu-ray aproximam-se da vala onde jazem disquete, fita K7, LP, VHS…